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WOLVERINE – IMORTAL/Crítica – digna adaptação

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Mais contido e menos ganancioso que o anterior, Wolverine – Imortal limpa e dignifica a imagem do mutante no cinema

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Baseado no célebre comic book, esta aventura épica leva Wolverine (Hugh Jackman) – o personagem mais icônico do Universo Marvel – ao Japão. Fora de seu ambiente, neste mundo desconhecido, ele deverá enfrentar oponentes inesperados em batalhas de vida ou morte, que o marcarão para sempre. Vulnerável, pela primeira vez ele supera seus limites físicos e emocionais, e enfrenta não apenas samurais modernos, mas seus demônios internos, lutando contra sua própria imortalidade.

A habilidade de regeneração de Wolverine e sua imortalidade nunca tinham sido tão bem tratadas como nesse filme. O arco Eu, Wolverine, a estreia individual do herói nos quadrinhos, é um marco na história do personagem e é tido como um dos melhores arcos da Marvel e de Frank Miller. E a adaptação dessa história soube adicionar, subtrair e traduzir para o cinema tudo na dose certa – em relação ao quadrinho em que foi baseado. Sem muita ação, a primeira metade do filme contextualiza o público na atual situação psicológica de Logan e contextualiza no tempo – em relação aos filmes anteriores – em que a história se desenrola. Já na segunda metade o filme entra em um ritmo mais acelerado e constante que só vai parar em seu desfecho.

Página de EU, WOLVERINE, HQ que inspirou o filme

Página de EU, WOLVERINE, HQ que inspirou o filme

Primeiramente, torno a dizer que não gosto de comparações, principalmente quando uma produção é totalmente distinta de outra, mas não tinha como Wolverine – Imortal ser pior do que X-Men Origens: Wolverine. Sou um dos que defende as boas intenções que foi a bagunça do primeiro filme, mas é inegável o excesso de erros que tentavam estruturar o filme. Por isso, Wolverine – Imortal já começa acertando em adaptar apenas um arco do herói, e, de fato, um dos melhores. Por ter se mantido no mesmo enredo ficou fácil adicionar personagens como os vilões Samurai de Prata e Viper sem sair do gancho principal. Com personagens bem desenvolvidos, ótimas referências, e alguns clichês que poderiam ter sido evitados, o filme é feito para agradar o público mais exigente e é muito bem distribuído em suas duas horas de duração.

Samurai de Prata e Wolverine em cena de WOLVERINE - IMORTAL

Samurai de Prata e Wolverine em cena de WOLVERINE – IMORTAL

Outra excelente ideia foi a de escolher um elenco pouco conhecido do público. É uma regra que sempre dá certo em filmes de heróis, tanto é que 13 anos se passaram desde a estreia de X-Men (2000) e Hugh Jackman ainda hoje é lembrado como o icônico herói e ainda comprova que esse é o papel de sua carreira. Destaques para a atriz russa Svetlana Khodchenkova – que vive a vilã Viper -, a novata Rila Fukushima e Famke Janssen, que repete de maneira singela e notável seu papel de Jean Grey.

Svetlana Khodchenkova como a vilã Viper, e a Viper dos quadrinhos

Svetlana Khodchenkova como a vilã Viper, e a Viper dos quadrinhos

Por fim, lembro que filme tem uma cena pós-créditos que instiga ainda mais o espectador para X-Men: Dias de um Futuro Esquecido, um dos filmes de heróis mais ousados e aguardados da década.

Ficha técnica

Wolverine – Imortal
The Wolverine
EUA, 2013
Diretor: James Mangold
Elenco: Hugh Jackman (Logan/Wolverine), Tao Okamoto (Mariko), Rila Fuukishima (Yukio), Hiroyuki Sanada (Shingen), Famke Janssen (Jean Grey), Svetlana Khodchenkova (Víbora) e Haruhiko Yamanouchi (Yashida)
Fox Filmes
126 minutos
14 anos.

Assista ao trailer de Wolverine – Imortal

Clique aqui para assistir o vídeo inserido.

 

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